De acordo com o livro escrito por Jean-Noël Kapferer, o boato é a mídia mais antiga do mundo, ela sempre existiu em todos os aspectos de nossa vida social, sentimental, etc.
... o boato é antes de mais nada, uma informação: ele traz elementos novos uma pessoa ou um acontecimento ligados à atualidade. Dessa forma ele se distingue da lenda que, em geral, se refere a um fato passado. Em segundo lugar, o boato está destinado a ser aumentado. Não se espalha um boato com a única intenção de divertir ou de estimular a imaginação: nisso também ele se distingue das histórias engraçadas ou dos contos. O boato procura convencer (Kapferer, 1993, p. 5).
O autor diz que este tipo de comunicação não é controlada pela administração, é fonte mais credível do que os comunicados oficiais, são utilizados para atender interesses pessoais dos que o praticam.
Este tipo de comunicação pode surgir pela carência de informações publicadas pelos veículos formais que nem sempre são de interesse dos públicos internos. Por isso, as organizações devem sempre produzir informações completas para que se evitem as interpretações errôneas por parte dos públicos.
O boato não é necessariamente prejudicial às organizações, apesar de que na maioria das vezes eles se propagam por meio de informações que os públicos julgam ser negativas. Ele pode contribuir para que a administração se informe sobre o que os públicos se interessam em saber sobre a empresa. As organizações devem utilizar destas informações obtidas pela rede informal à favor dela própria.
Não há como eliminar os rumores e boatos dentro de qualquer organização, pois eles são inerentes, surgem e não é possível controlar. Então, cabe à organização administrar corretamente estes boatos, por meio de informações éticas e transparentes para que eles não sejam prejudiciais.
imagem: http://www.cocacolabrasil.com.br/boatos_mitos.asp?inicio=1; texto: http://www.pucrs.br/famecos/geacor/texto4-03.html
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