Este é o nome do case desenvolvido para a ITAÚ Seguros pela profissional Cátia Ribeiro, que está entre os vencedores do Prêmio Nacional de Opinião Pública de 1997 na categoria Responsabilidade Social.O case fala do projeto da Itaú que apóia e patrocina os “Doutores da Alegria”. Quando estudava o projeto, a empresa descobriu que a maioria de seus concorrentes investia em grandiosas ações de marketing e ignoravam projetos sociais que ajudassem a sociedade ou grupos específicos dela.
Para quem não sabe, os doutores da alegria são a versão brasileira do programa norte-americano “Clow Care Unit” que foi introduzido em nosso país em 1991 por Wellington Nogueira. Logo no início, o programa foi procurar patrocínio em um grande conglomerado financeiro, e eis abaixo a resposta do gerente de marketing do local: “Seu projeto é interessante, mas a criança doente não vai abrir conta no meu banco, compreende? E também, nós procuramos trabalhar com um público classe A”.
Baseados nesta falta de atenção que era dada aos “doutores”, a Itaú desenvolveu seu projeto. Primeiro, um plano de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa foi criado para informar a parceria entre a Itaú Seguros e os Doutores da Alegria. Foi enviado a 800 lideres de opinião malas médicas especialmente produzidas com nariz de palhaço incluso. Enquanto isto eram enviadas fotos e noticias para a divulgação jornalística. No dia 24 de dezembro de 1994, véspera de natal, foi ao ar para mais de 80 milhões de telespectadores o programa “Gente que Faz”, patrocinado publicitariamente por um grupo financeiro concorrente, o Bamerindus.
Estratégias especificas com a comunidade médica e setores de Relações Públicas das entidades envolvidas são mantidas até hoje, assim como um trabalho de pesquisa orientado por uma psicóloga e aplicado aos artistas e público atendido pelo programa.
A Associação dos Amigos dos Doutores da Alegria foi fundada em 1995 graças ao patrocínio da Itaú, e graças a ela que milhares de crianças doentes recebem até hoje o apoio dos “doutores” durante seus tratamentos.
Para a empresa isto trouxe maior visibilidade, já que a marca é estampada nos aventais, nos chapéus, nos displays e nos bottons dos “doutores”, além de estar presente em todo o material distribuído por eles nos eventos que participam ou realizam.
A exposição à imprensa foi ótima e o número de crianças atendidas cresceu de 1.300 em 1991, no primeiro ano do projeto aqui no Brasil para 17.900 em 1996. E a empresa cresceu junto com este número, graças à visibilidade de mercado que o projeto lhe proporcionou, justamente por diferenciar-se de seus concorrentes que preferem continuar apostando em ações de marketing e dispensam projetos que façam algo de concreto por quem precisa.
Fontes: Case "Relações Públicas para Alegrar Crianças Tristes" (Acessado em 10 de Outubro de 2007).
Imagem (Acessado em 10 de Outubro de 2007).
2 comentários:
Olá Agência Klaxoncom!
Os posts de vocês estão bem interessantes! Muito bom! Mas, atenção à produção textual. Este post, por exemplo, apresenta um erro ortográfico: não são "chapeis" e, sim, "chapéus", não é mesmo? Atenção para a revisão dos textos antes de publicá-los. Pois, a própria Carolina, no post intitulado “A arte de negociar”, de 27/09, alerta para a falta de credibilidade que um profissional de comunicação pode ter ao descuidar de sua escrita.
Um abraço, Profa. Claudia.
Olá Professora!
Até me assustei com o erro pois reviso muitas vezes o texto antes de publicá-lo, e até logo depois que publico já que é possível fazer alterações. O problema é que digito o texto no word antes de passá-lo para o campo de postagem do blog, e às vezes ele automaticamente acentua algumas palavras ou grifa palavras corretas. O que houve foi que digitei "chapeus" sem o acento, como grifou não pensei que o acento estaria errado já que ele acentua as palavras e mudei o plural. Foi realmente um descuido muito grande.
Já fiz a alteração.
Obrigada pelo aviso!
Abraços.
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